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Como organizar um bom planejamento estratégico?

Autora: Natália Aboboreira


Planejamento: o que é um bom plano?

Para começar, é importante estabelecer que nem todo planejamento é eficiente. Tal qual inúmeras outras atividades, existem bons e maus planejamentos. O livro “Estratégia Boa, Estratégia Ruim” (escrito por Richard Rumelt) ilustra bem esta ideia.


Muitas vezes, ao tentar estabelecer uma meta, seguimos caminhos superficiais, criando planos confusos e pouco específicos. Um bom planejamento começa pela compreensão do desafio a ser enfrentado, o que permite criar objetivos claros e viáveis. É necessário também concentrar esforços em ações que levem ao cumprimento das metas definidas.


Um erro comum dentro dessa proposta é confundir atividades estratégicas com atividades operacionais. Metas são resultados de esforço e foco específicos. O planejamento, por sua vez, é um processo gerencial e estratégico que guia as ações operacionais. Assim, é essencial definir metas estratégicas - seja no âmbito pessoal ou empresarial - e, a partir delas, detalhar as atividades operacionais que produzirão os resultados desejados.


Por outro lado, uma boa estratégia deve significar uma resposta coesa a um desafio importante. Ela é construída com base em análises sólidas e alinhamento entre conceitos, políticas, argumentos e ações. Segundo Rumelt, o propósito de uma boa estratégia é delinear uma maneira de execução ou operacionalização com foco na superação de um desafio central.


Como criar uma estratégia eficiente?

Acredito que, neste ponto da nossa conversa, tenha ficado claro que uma boa estratégia demanda bastante reflexão e técnica. Agora que entendemos o que caracteriza um bom planejamento, aqui estão algumas dicas práticas para ajudá-lo a desenvolver estratégias eficientes:

Os 4 pontos principais para a criação de uma boa estratégia. Fonte: Brasbiotec

  1. Conheça bem o contexto

Para planejamentos pessoais, o autoconhecimento é essencial. Entenda seus pontos fortes e fracos e estabeleça estratégias que potencializam seus resultados. Já em planejamentos empresariais, é importante olhar além dos objetivos individuais. Compreenda aonde a equipe deseja chegar como grupo, conhecendo a empresa e as pessoas que a compõem. Nesse processo, envolva diferentes perspectivas, incluindo colaboradores de níveis operacionais e gerenciais, para enriquecer a construção da estratégia. Algumas das ferramentas mais utilizadas para esse diagnóstico são Matriz Swot, Relatório de 3 Gerações e Ciclo PDCA.


  1. Defina metas desafiadoras, mas atingíveis. 

Quando falamos sobre metas, é importante que elas representem um desafio executável e realista em um período de tempo definido. Metas bem estabelecidas são compatíveis com ações planejadas e esforço direcionado. Dessa forma, pode ser interessante pensar em metas de curto, médio e longo prazo.


  1. Seja detalhista nas ações. 

Para que as metas sejam atingidas, é crucial estabelecer os caminhos e ações que levarão a esse efeito com clareza. Identifique os envolvidos, os recursos disponíveis, o tempo disposto e as ações específicas que precisam ser realizadas. Quanto mais detalhado e organizado for o plano de ação, maiores serão as chances de atingimento de metas.


  1. Monitore os efeitos.

Não ignore as suas metas, e revisite seus planejamentos periodicamente a fim de manter o foco com o passar do tempo. Além disso, se necessário, realize ajustes  na operação. Também é importante manter estas ações à vista, organizando os planejamentos em ferramentas acessíveis aos executores, e nesse contexto, é provável que recursos e plataformas simples consigam abarcar a necessidade do time. 



Apesar de ser um processo que demanda bastante esforço, o foco canalizado num objetivo central durante o planejamento pode gerar efeitos positivos e grandes recompensas em busca do sucesso. 


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